A fome e a insegurança alimentar ainda assombram milhões de brasileiros, mesmo com os avanços conquistados nos últimos anos. Este artigo analisa o panorama atual da luta contra a fome no país, destacando as conquistas alcançadas, os desafios persistentes e as ações que podem ser tomadas para construir um Brasil livre da fome.

Redução da fome

Segundo dados do Instituto Fome Zero (IFZ), entre 2022 e 2023, o número de pessoas em situação de fome no Brasil caiu de 33 milhões para 20 milhões, uma redução de 39%. Essa conquista é resultado de diversos fatores, como:

Aumento do Auxílio Brasil

O valor do Auxílio Brasil foi reajustado em 2023, garantindo mais renda para as famílias mais pobres e melhorando seu acesso à alimentação.

Fortalecimento do PNAE

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) também recebeu um reajuste em 2023, assegurando mais recursos para a compra de alimentos e a oferta de refeições mais nutritivas para os alunos da rede pública de ensino.

Outras políticas públicas

Diversas outras políticas públicas também contribuíram para a queda da fome no Brasil, como a expansão do Bolsa Família, a criação de programas de transferência de renda e o investimento em agricultura familiar.

Importância da ação conjunta

O combate à fome exige o esforço conjunto do governo, da sociedade civil e do setor privado. O governo precisa implementar políticas públicas eficazes e direcionar recursos para os programas de combate à fome. A sociedade civil pode contribuir com doações, ações de voluntariado e campanhas de conscientização. O setor privado pode investir em programas de responsabilidade social e na produção de alimentos mais acessíveis.

Reconhecimento

É importante reconhecer os esforços que estão sendo feitos para combater a fome no Brasil. As políticas públicas que estão funcionando devem ser fortalecidas e novas medidas devem ser implementadas para atacar as causas estruturais da fome e da insegurança alimentar.

Fome crônica

Apesar da queda no número de pessoas em situação de fome, ainda há 20 milhões de brasileiros que não têm acesso regular e permanente a alimentos suficientes para garantir saúde e bem-estar. Essa realidade exige ações urgentes e permanentes para erradicar a fome crônica no país.

Insegurança alimentar

O número de pessoas em situação de insegurança alimentar moderada também é alto, com 125,2 milhões de pessoas, o que representa 60% da população brasileira. Essa situação significa que essas pessoas têm acesso à alimentação, mas não com a regularidade e a qualidade necessárias para garantir saúde e bem-estar.

Desigualdade social

A desigualdade social é um dos principais desafios para o combate à insegurança alimentar no Brasil. As famílias mais pobres ainda têm menos acesso a alimentos, serviços básicos e oportunidades de trabalho. É preciso implementar políticas públicas que reduzam a desigualdade e promovam a inclusão social.