A tragédia no Rio Grande do Sul
O Rio Grande do Sul é conhecido por suas paisagens exuberantes e povo acolhedor, e vive uma das maiores tragédias naturais de sua história. Inundações de proporções épicas causadas por chuvas torrenciais devastaram diversas regiões do estado, deixando um rastro de dor, destruição e comoção.
A defesa civil informa na sua última atualização que mais de 150 pessoas perderam suas vidas, milhares ficaram desabrigadas e o prejuízo material é incalculável. De acordo com informações 334 de 497 dos municípios foram afetados o que representa 67,2% das cidades do estado.
Desde o início do mês, o Rio Grande do Sul vinha sofrendo com precipitações acima da média. No entanto, a partir do dia 27 de abril, a situação se agravou de forma exponencial. Um sistema de baixa pressão estacionado no sul do Brasil despejou volumes recordes de chuva sobre o estado, causando o transbordamento de rios, deslizamentos de terra e inundações generalizadas.
Cidades como Lajeado, Canoas e Santa Maria foram as mais afetadas. Em Lajeado, o rio Taquari atingiu seu maior nível em 112 anos, inundando o centro da cidade e isolando bairros inteiros. Canoas, por sua vez, viu suas ruas se transformarem em verdadeiros rios, com a água invadindo casas, comércios e até mesmo o aeroporto. Já em Santa Maria, o rio Jacuí rompeu diques e alagou vastas áreas agrícolas, causando perdas milionárias para o setor.
Diante da magnitude da tragédia, o governo do RS decretou estado de calamidade pública em 30 municípios. Equipes de busca e salvamento foram mobilizadas para resgatar pessoas ilhadas e distribuição de alimentos, água potável e medicamentos foi iniciada para as vítimas.
O exército brasileiro também foi acionado para auxiliar nos trabalhos de remoção de entulhos e reconstrução de pontes e estradas. A solidariedade da população não tardou a aparecer, com doações de roupas, alimentos e outros itens de primeira necessidade sendo enviadas para as áreas mais afetadas.
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